Trocar os lençóis com regularidade vai muito além de uma questão de conforto: é uma prática essencial para garantir uma boa higiene e prevenir problemas de saúde. De acordo com um estudo publicado no Journal of Environmental Health, lençóis não lavados acumulam suor, células mortas da pele, resíduos corporais e até ácaros, fungos e bactérias, o que pode desencadear alergias, irritações cutâneas e doenças respiratórias.

Um estudo publicado na revista Infection Control & Hospital Epidemiology investigou a sobrevivência de esporos de Clostridium difficile em lençóis hospitalares após processos de lavagem industrial, destacando a importância de métodos de higienização eficazes.

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É recomendado que os lençóis sejam trocados ao menos uma vez por semana. O ideal é lavá-los a cada sete dias, principalmente em climas quentes ou úmidos, onde há maior proliferação de micro-organismos. Em casas com animais de estimação ou para pessoas com alergias, a troca deve ser ainda mais frequente.

Na hora de lavar, a recomendação é usar água quente — entre 60?°C e 90?°C — sempre que o tecido permitir, pois isso ajuda a eliminar ácaros e bactérias com mais eficácia. É importante também usar sabão neutro e evitar amaciantes em excesso, que podem deixar resíduos nas fibras do tecido. Secar completamente os lençóis, de preferência ao sol, é outro o fundamental.

Para manter a cama sempre limpa e saudável, é sugerido o uso de protetores de colchão e travesseiro, lavados quinzenalmente. Além disso, é bom lembrar que o acúmulo de sujeira nos lençóis pode impactar diretamente a qualidade do sono. Manter uma rotina de higiene da cama, portanto, é um investimento simples e eficaz no bem-estar diário.

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