O presidente estadual do PSDB em São Paulo e ex-prefeito de Santo André, Paulo Serra, considerou positiva a fusão entre o PSDB e o Podemos, oficializada nesta quinta-feira (5/6), durante a Convenção Nacional dos tucanos, em Brasília.

A união, que cria uma nova federação partidária de centro, tem como objetivo oferecer ao país uma alternativa equilibrada, longe dos extremos ideológicos. A formalização da fusão deverá ser apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até julho, com expectativa de aprovação entre setembro e outubro deste ano.

“Esta união de partidos de centro nasce para oferecermos ao Brasil, aos Estados e às cidades uma opção equilibrada de gestão, que melhore, verdadeiramente, a vida das pessoas – bem longe do extremismo atual, que, ao meu ver, só empobrece o debate político e social, e não atende a nossa gente em suas necessidades. Vemos um país dividido por ódio e por ideologia, e repleto de desafios, que precisam ser superados com seriedade e bons quadros, distante de gritaria”, afirmou Serra.

Com a fusão, PSDB e Podemos am a contar, juntos, com 28 deputados federais e sete senadores, formando a oitava maior bancada da Câmara dos Deputados e a quinta do Senado. A expectativa é que esse novo arranjo partidário traga mais competitividade para as eleições de 2026. 

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A movimentação é especialmente relevante para o Grande ABC, onde  PSDB e Podemos comandam as duas maiores cidades, Santo André e São Bernardo, respectivamente, com Gilvan Junior (PSDB) e Marcelo Lima (Podemos). Com a fusão, os dois partidos, juntos, arão a ter a maior bancada de vereadores nas sete cidades, superando PL e PT..

“Penso que este movimento com o Podemos faz com que o PSDB retorne fortalecido e mais competitivo ao cenário partidário brasileiro e, sobretudo, com bons quadros para as eleições de 2026”, destacou o tucano.

Durante a convenção nacional, foi aprovada a mudança no estatuto do PSDB para permitir a incorporação do Podemos. Foram 201 votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções. Agora, os dois partidos trabalharão na elaboração de um novo estatuto unificado e de um programa partidário comum.

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