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Gleisi Hoffman chama Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli de 'conspiradores fugitivos'

Para a ministra os deputados do PL "difamam o País"

04/06/2025 | 18:53
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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman declarou nesta terça-feira (4), que os deputados Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, ambos do PL, são "conspiradores fugitivos" que "querem uma intervenção no Judiciário e no processo político brasileiro". Os parlamentares estão nos Estados Unidos.

"Ela, condenada por seus crimes, e ele, alvo de investigação policial, mentem e difamam nosso País", disse a ministra em publicação por meio de seu perfil no X.

A ministra fez referência a saída de Carla Zambelli do Brasil na terça-feira (4), após ser condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a dez anos de prisão, além da perda do cargo na Câmara dos Deputados.

Gleisi comparou a deputada com Eduardo Bolsonaro, que atualmente está nos EUA, onde ele atua para tentar influenciar o governo Trump a impor sanções contra autoridades brasileiras. Eduardo é alvo de uma investigação na Polícia Federal sobre uma eventual coação no curso do processo do golpe, entre outros crimes.

Tanto Eduardo Bolsonaro como Carla Zambelli já chamaram publicamente o atual governo de ditadura. Ao sair do Brasil, a deputada disse que no tempo em que estará fora do país pretende "resistir, voltar a ser a Carla que era antes das amarras que essa ditadura nos impôs". Na ocasião, Zambelli elogiou a atuação de Eduardo nos Estados Unidos.

Gleisi rebateu dizendo: "Ditadura estaríamos vivendo se vingasse a tentativa de golpe contra a eleição de Lula para manter Jair Bolsonaro no poder. Ditadura foi o regime dos torturadores que Bolsonaro idolatra e que tanto horror causaram no país".

Nesta qurta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, decretou a prisão preventiva da deputada Carla Zambelli (PL-SP). Em sua decisão, Moraes afirma que a deputada tentou "se furtar da aplicação da lei penal". O ministro também mandou bloquear os aportes de Zambelli e incluir o nome dela na lista de difusão vermelha da Interpol.

Ainda nesta quarta-feira, Eduardo Bolsonaro respondeu a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio de suas redes sociais, após o presidente ter classificado a sua atuação nos EUA como "terrorista" e ter afirmado que o político autoexilado "tenta lamber as botas do Trump".

"Eu estou aqui nos EUA para defender a liberdade do povo brasileiro, enquanto o Lula só quer voltar à cena do crime para roubar os aposentados do INSS e também as estatais brasileiras", afirmou Eduardo Bolsonaro, sem fornecer provas, em um vídeo publicado em sua conta no X.

O esquema de fraude no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), na verdade, estava em curso desde 2016, quando Michel Temer (MDB) era o presidente do País e os valores desviados aumentaram nos últimos dois anos, já na gestão petista.




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