Diário, 67 anos – 1
O Diário já é quase um septuagenário. Tomo a liberdade de fazer minhas as palavras tão bem colocadas pelo missivista octogenário Euclides Marchi (Diário, 67 anos, ontem). Eu venho de um tempo em que região era chamada de ABCD, hoje já não mais. Parabéns ao jornal, ao seus diretores, redatores e funcionários, pois é esta sinergia que o faz um grande jornal para toda região. Abraço fraterno em todos.
João Camargo
Capital
Diário, 67 anos – 2
Comemorou-se ontem no Brasil o Dia da Imprensa. E nós, setecidadenses, não poderíamos – e jamais seríamos perdoados se atrevêssemos – esquecer do nosso Diário, jornal que teve como fundadores Edson Danillo Dotto, Maury de Campos Dotto, Angelo Puga e Fausto Polesi em 1968. Este jornal se transformou, pela competência e pelo profissionalismo, em um canal plural de comunicação e de seriedade singular, assim como todos os predicados que o destacam, merecidamente, pelo seu jornalismo altruísta, informativo, esclarecedor e transformador. Não é intérprete de sensacionalismo movediço, barato e arbitrário com seus leitores. É com este manifesto de justiça, mérito e reconhecimento, por todos esses anos em que fomos e somos presenteados diariamente, que nós registramos nossa gratidão a todos os afetos, anunciantes e profissionais do maior jornal regional do País.
Cecél Garcia
Santo André
Poderes
A reputação dos poderes está extremamente abalada com fatos graves. A venda de sentenças no Judiciário trouxe repulsa à sociedade. A impunidade extrapola a indecência. Quando afastados compulsoriamente, seus proventos estão garantidos. Ademais, os processos são postergados por longos anos. No Legislativo, também com foro privilegiado, corrupção, abuso do poder, crimes financeiros, milicianos, deputados envolvidos com grilagem de terras, terminando com as emendas Pix cujos valores ultraam R$ 40 bilhões, com envio de recursos totalmente duvidosos. Investigações do roubo do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) estão próximas de vários parlamentares, com a prerrogativa de serem julgados no STF (Supremo Tribunal Federal) e não na Justiça comum. No Executivo, ministros e servidores públicos envolvidos no rombo de bilhões do INSS, apadrinhamento político, benesses para familiares e amigos. Em quem acreditar? O poder corrompido. A impunidade. A sociedade está incrédula, estarrecida. A perda de confiança é um fenômeno complexo e preocupante. Pesquisas atuais elucidam meus comentários. Uma nota importante: a atuação da Polícia Federal, até este momento, nas suas atribuições constitucionais, identificou uma quadrilha de extermínio. O crime compensa?
Ronaldo Duran
Santo André
Justiça norte-americana
Trump sujeitou a política comercial dos Estados Unidos “aos seus caprichos” e, assim, desencadeou um caos econômico. Assim decidiu o Tribunal do Comércio dos EUA, bloqueando as tarifas ditadas pelo presidente. “As ordens tarifárias excedem a autoridade concedida ao presidente”, complementou o Tribunal. Transgrediu o princípio da impessoalidade na istração pública, juntamente com o da legalidade. No serviço público só se pode fazer o que a lei permite. Mas o aprendiz de ditador não tem ideia do que é isso. Desgoverna como se fosse sua empresa, ou sua casa, colocando-se acima de tudo e de todos. Desencadeiam-se os problemas com a Justiça. Essa gente não sabe conviver sob leis – normas sociais, são um perigo à sociedade, devem ser confinados – prisão ou manicômio.
Evaristo de Carvalho Neto
Santo André
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.