O real se valoriza em meio à alta de mais de 4% do petróleo e à queda global do dólar, com reações ao anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, de dobrar de 25% para 50% as tarifas sobre aço e alumínio a partir de 4 de junho.
A União Europeia já sinalizou com possíveis retaliações e enviou uma equipe técnica a Washington para negociações comerciais com o governo Trump, disse um porta-voz europeu nesta segunda-feira, 2.
O Ministério do Comércio chinês negou ter violado o acordo comercial com os EUA, e o governo chinês alertou contra interferências americana na questão de Taiwan.
Apesar do alívio nos ativos locais, o mercado segue preocupado com a ausência de medidas fiscais e reformas do governo, especialmente após a Moodys rebaixar a perspectiva do rating Ba1 do Brasil de positiva para estável devido ao risco fiscal.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 2, que as agências de risco reagem à capacidade de iniciativa do país e defendeu que é preciso decisão política para melhorar tanto a regulação do IOF quanto o aspecto estrutural das contas públicas.
No boletim Focus, a projeção suavizada do IPCA 12m à frente ou de 4,86% para 4,81%. A mediana da projeção do IPCA para 2025 caiu de 5,50% para 5,46% e, para o IPCA de 2026, segue em 4,50% pela terceira semana consecutiva, em linha com o teto da meta.
Mais cedo, o IPC-S desacelerou a 0,34% no fim de maio, após 0,52% em abril e 0,39% na terceira quadrissemana do mês ado. O indicador veio no piso das projeções do mercado.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) cresceu 0,4 ponto em maio ante abril, para 94,8 pontos, informou a FGV. Em médias móveis trimestrais, a confiança empresarial encolheu 0,1 ponto.
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