Segundo Ruth Cristina, houve mudança no conceito de gestão ambiental
O conceito de gestão ambiental ou por uma transformação significativa nas últimas décadas. Antes tratada como uma área isolada e muitas vezes secundária, a gestão ambiental começou a ser vista como uma dimensão essencial e transversal da istração pública. Essa mudança levou à integração da Secretaria de Meio Ambiente com as demais Pastas, como as de Saúde, Educação, Planejamento e Desenvolvimento Urbano.
Segundo a secretária de Meio Ambiente e Proteção Animal de São Bernardo, Ruth Cristina Ramos, a abordagem integrada reconhece que as questões ambientais não podem ser tratadas de forma separada, pois impactam diretamente a qualidade de vida da população, a economia e o futuro sustentável das cidades. Assim, a gestão ambiental aplicada no município busca promover políticas públicas mais eficientes e alinhadas com os princípios do desenvolvimento sustentável.
“São Bernardo é um território único e olhamos para a cidade dessa forma. Então, o poder público precisa estar presente e ele está, por exemplo, na região do Alvarenga, que é manancial, bem como em todo o município. Nós aqui do Meio Ambiente falamos bastante em território, porque é um conceito de istração pública que tenta superar a visão mais antiga de ‘ali é proteção ambiental, então, não vou fazer nada”, afirmou a secretária, ao destacar que boa parte do município (54%) está inserido na Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais do Reservatório Billings.
Ruth Cristina destacou ainda que mesmo em área de proteção ambiental é necessário olhar o território como um todo, tendo em vista que dr necessita de transporte, saneamento, saúde, educação por toda a cidade. Como exemplo a secretária cita a região do Pós-Balsa: “O ganho ambiental de você colocar água e esgoto nessas regiões é muito maior do que você estar contaminando o solo. Isso tudo é uma mudança de visão da gestão ambiental. Aqui, a missão dada pelo nosso prefeito Marcelo Lima-Podemos) é justamente isso, planejar o território como todo, levando em conta que, logicamente, vai ter locais com uma proteção legal maior, porque tem mata atlântica”, disse a secretária.
Ruth Cristina afirmou também que a Pasta de Meio Ambiente é considerada dentro do governo como ‘matricial’, tendo em vista que mantém comunicação aberta com as demais secretarias, garantindo sustentabilidade territorial a projetos e ações.
Sobre a fiscalização das áreas de manancial, a secretária destacou que dentro da Pasta de Meio Ambiente há três equipes, que percorrem toda a cidade visando à prevenção a crimes, como descarte irregular de lixo e entulho. Já a Guarda Ambiental do município conta com 37 integrantes, que além de fiscalização atendem denún</CW>cias. Nas áreas de Mata Atlântica a atuação é focada em inibir a ocupação descontrolada.
Segundo a secretária, também é realizado trabalho junto ao Instituto Florestal, em função do Parque Estadual da Serra do Mar. Além disso, segundo Ruth Cristina, São Bernardo tem cadeira no Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê e participa do GFI (Grupo de Fiscalização Integrada), iniciativa que visa fortalecer a fiscalização ambiental em áreas de proteção de mananciais, por meio da colaboração entre diferentes órgãos e entidades.
“É um grupo específico para proteção de manancial. Então, fazemos fiscalização com drone, por exemplo, como lá no Pós-Balsa, e essas grandes operações são feitas com apoio de todas as cidades que têm área de manancial”, afirmou a secretária.
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