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Reino Unido investiga envolvimento russo em incêndios a propriedades ligadas a Starmer
23/05/2025 | 20:25
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Autoridades de segurança do Reino Unido investigam se a Rússia pode estar envolvida nos incêndios criminosos em propriedades relacionadas ao primeiro-ministro Keir Starmer, de acordo com o Financial Times.

Dois ucranianos e um romeno foram acusados de conspirar para os ataques com outras pessoas ainda desconhecidas pela polícia. Segundo a reportagem, autoridades consideram a possibilidade de os suspeitos terem sido recrutados por atores na Rússia.

Mesmo que as investigações confirmem a possibilidade, isso não significa necessariamente que os ataques tenham sido ordenados pelo Kremlin ou que os acusados tivessem conhecimento do suposto envolvimento russo.

Nos últimos meses, agências de inteligência ocidentais descobriram conspirações russas para realizar assassinatos, incêndios criminosos e outros atos de sabotagem na Europa contra empresas e pessoas ligadas ao apoio militar à Ucrânia. Os planos, em alguns casos, envolviam o recrutamento de criminosos comuns em países estrangeiros para executar os ataques.

O Reino Unido tem sido um dos principais aliados da Ucrânia na guerra contra invasão russa. Starmer insiste na necessidade de manter a pressão sobre a Rússia para forçar Vladimir Putin a cessar as hostilidades e apoia o envio envio de tropas de paz para garantir uma eventual trégua.

Entenda o caso

Os incêndios criminosos que ocorreram em três noites entre os dias 8 e 12 de maio atingiram a residência pessoal de Keir Starmer, uma casa onde o primeiro-ministro morou anteriormente e um carro que havia vendido.

Starmer e sua família se mudaram da residência pessoal para Downing Street número 10, após a vitória do Partido Trabalhista nas eleições de julho no Reino Unido. Os ataques não deixaram feridos.

O ucraniano Petro Pochynok, de 34 anos, foi acusado nesta quarta-feira de conspiração para cometer incêndio com intenção de colocar vidas em risco. Outros dois homens haviam sido acusados anteriormente. São eles: o cidadão ucraniano Roman Lavrynovych, de 21 anos, e o romeno nascido na Ucrânia Stanislav Carpiuc, de 26 anos. Os três suspeitos permanecerão detidos até uma audiência conjunta no Tribunal Criminal Central de Londres em 6 de junho.

Detetives da divisão antiterrorismo lideraram a investigação por envolver o primeiro-ministro. As acusações foram autorizadas pela Divisão Antiterrorismo do Ministério Público britânico, responsável por processar crimes relacionados a ameaças ao Estado.

Starmer classificou os incêndios como "um ataque a todos nós, à democracia e aos valores que defendemos." (COM INFORMAÇÕES DA AP)




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