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Renda dos paulistas bate recorde e chega a R$ 2.588, segundo IBGE

Estado teve alta de 13,5% entre 2022 e 2024; Brasil também registra maior média histórica

Natasha Werneck
23/05/2025 | 12:14
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FOTO: Marcello Casal Jr/Agência Brasil


A renda dos moradores de São Paulo atingiu o maior nível da história em 2024. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o rendimento mensal real domiciliar per capita no estado chegou a R$ 2.588 no ano ado — um salto de 13,5% em relação a 2022, quando era de R$ 2.281 (valores ajustados pela inflação).

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O dado faz parte do levantamento “PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes”, divulgado em 8 de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A pesquisa revelou um avanço generalizado da renda em todo o país: todas as 27 unidades da Federação apresentaram crescimento real, e 19 delas atingiram recorde histórico.

No cenário nacional, o rendimento médio per capita foi de R$ 2.020 em 2024 — o maior valor já registrado desde o início da série histórica, em 2012. Em comparação com 2022, o aumento foi de 16,8%.

Sudeste lidera, Nordeste segue com menor média 392k1t

Entre as regiões, a Sul apresentou a maior média de renda per capita: R$ 2.499. Em seguida vieram Sudeste (R$ 2.381), Centro-Oeste (R$ 2.331), Norte (R$ 1.389) e Nordeste (R$ 1.319). Já entre os estados, o topo do ranking é ocupado pelo Distrito Federal (R$ 3.276), com São Paulo (R$ 2.588) em segundo e Santa Catarina (R$ 2.544) em terceiro. O Maranhão ficou na lanterna, com média de R$ 1.078.

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Outros recordes e queda na desigualdade 5o636x

O levantamento do IBGE também apontou recordes em outras frentes: o rendimento médio de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225, o maior desde 2012. Já o valor médio recebido via programas sociais alcançou R$ 836.

A desigualdade de renda teve redução expressiva. O Índice de Gini, que mede a concentração de renda (quanto mais perto de 1, maior a desigualdade), caiu para 0,506 — o menor da série histórica, e bem abaixo dos 0,544 registrados em 2019, antes da pandemia.

A população com algum tipo de rendimento também bateu recorde: 143,4 milhões de brasileiros declararam ter recebido dinheiro de trabalho, aposentadoria, pensões ou programas sociais em 2024. Dentre eles, 20,1 milhões foram beneficiários de auxílios do governo.




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