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Bancos vão fazer força-tarefa contra fraudes do INSS

Febraban, AGU e CGU vão unir forças na investigação de denúncias de empréstimos consignados irregulares feitos nas contas dos aposentados

Da Redação
13/05/2025 | 08:45
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FOTO: Agência Brasil


O presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, afirmou nessa segunda-feira (12), que receberá na próxima segunda-feira (19), na sede da entidade, o presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e, possivelmente, o ministro da Previdência, além de representantes da AGU (Advocacia-Geral da União) e da CGU (Controladoria-Geral da União). O encontro deve marcar o início de uma força-tarefa para investigar denúncias envolvendo empréstimos consignados não autorizados a aposentados.

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“Nós propusemos tanto ao ministro da Previdência quanto ao presidente do INSS. Fizemos isso por um ofício. Que nós criássemos uma força de trabalho, e podemos chamar de força-tarefa, grupo de trabalho, para que a gente possa se debruçar e conversar sobre todos os processos”, disse, em entrevista à GloboNews. “A ideia é fechar fragilidades para que aposentado só receba crédito se solicitou”, emendou.

Isaac explicou que a Febraban busca compreender a real dimensão do problema, diante de números que ainda geram controvérsia. “Nós não estamos diante de uma situação crítica, não há nada fora de controle. No ano de 2023, que é o ano da auditoria do TCU, foram 23,3 milhões de operações de crédito para menos de 10 mil reclamações. Agora nós não sabemos efetivamente se essas reclamações foram consideradas procedentes “

Ele ressaltou ainda que os bancos não compartilham práticas irregulares e que qualquer operação não autorizada será cancelada, com ressarcimento ao aposentado prejudicado.

Isaac também defendeu o modelo de crédito consignado como uma ferramenta importante de o a recursos com juros mais baixos para a população idosa e de baixa renda. “O consignado tem o menor custo do mercado em termos de linhas de crédito pessoal. Nós não vamos compartilhar qualquer crédito que não tenha sido autorizado. Qualquer que tenha sido a operação não autorizada, essa operação será cancelada, o produto, o crédito, será estornado e nós vamos ressarcir o aposentado e vamos querer entender como, quem praticou, para rigorosamente punir esse fraudador.”

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo vai fazer a checagem do total de aposentados que não autorizaram descontos nos benefícios para chegar ao valor exato da fraude, além de conferir se os valores bloqueados das associações cobrem o ressarcimento. “Temos que fazer um balanço do que efetivamente não foi autorizado. Nós temos q</CL>ue saber exatamente o valor da fraude, e temos que saber se os valores bloqueados das associações pagam a fraude”, afirmou.




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